Cidade de SP registra primeira morte por dengue em 2024; total de óbitos no estado sobe para seis

  • 08/02/2024
(Foto: Reprodução)
De acordo com o painel diário de monitoramento da dengue da Secretaria da Saúde, estado já tem 34.995 casos confirmados da doença este ano e mais de 31 mil em investigação. Mosquitos Aedes aegypti no laboratório Oxitec em Campinas, interior de SP. REUTERS/Paulo Whitaker A cidade de São Paulo registrou nesta quinta-feira (8) o primeiro óbito confirmado por causa da dengue na capital. Com isso, o total de mortes no estado de São Paulo passou para seis, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES). Se inscreva no canal do g1 SP no WhatsApp aqui Desde o início do ano, as mortes por causa da doença foram registradas nas seguintes cidades: 2 em Pindamonhangaba; 1 em Bebedouro; 1 em Guarulhos; 1 em Bauru; 1 em São Paulo. De acordo com o painel diário de monitoramento da dengue da SES, o estado já tem 34.995 casos confirmados da doença em 2024 e mais de 31 mil casos em investigação. No total, são mais de 102 mil casos notificados da doença no estado neste ano. Ao menos 36,3 mil foram descartados. Quadro diário da dengue no estado de SP em 2024, registrado nessa sexta-feira (8). Reprodução Situação do Brasil O Brasil registrou nas quatro primeiras semanas de 2024 mais de 217 mil casos de dengue, segundo dados atualizados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (30). O número é mais que o triplo de notificações do mesmo período em 2023: 65.366. Como saber se você está com dengue e se é grave O painel de monitoramento de arboviroses do governo contabilizou 15 mortes pela doença neste ano e 149 óbitos seguem em investigação. Em 2023, 41 mortes foram registradas. 🦟🦟🦟 Considerada pelo ministério como a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil, a dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Por que esse aumento de casos de dengue em 2024? De acordo com o Ministério da Saúde, a projeção do aumento de casos da doença se deve a fatores como a combinação entre calor excessivo e chuvas intensas (possíveis efeitos do El Niño) e ao ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil. Em entrevista ao podcast "O Assunto, Stefan Cunha Ujvari, infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e autor do livro "A história das epidemias", explicou que é normal ter epidemias de dengue de tempos em tempos. "A gente estava esperando a qualquer momento o aparecimento dessa epidemia. E, logicamente, a epidemia depende de vários fatores, como o aumento de temperatura, que favorece a proliferação do mosquito, um período de chuvas intensas, que aparece principalmente nos períodos de El Niño e, por isso, a gente pode ter nossas epidemias de dengue. A gente já tem os quatro tipos do vírus da dengue circulando no Brasil". O infectologista ressaltou que o El Niño e as ondas de calor são ambientes favoráveis para o mosquito da dengue. "No verão, com a chuva e a onda de calor, começa a aumentar a população de mosquito e, por isso, o pico das epidemias é esperado no final de março e começo de abril. Então, ainda tem perspectiva grande de piorar o quadro". Início da vacinação no Brasil Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina da dengue Qdenga ao Sistema Único de Saúde (SUS). Na ocasião, a ministra, Nísia Trindade, disse que o novo imunizante iria começar a ser aplicado em fevereiro deste ano. Na última semana, o Ministério da Saúde divulgou a lista das cidades que vão receber o imunizante. Ao todo, foram incluídos cerca de 500 municípios em 16 estados (veja lista mais abaixo). Com poucas doses disponíveis, o governo definiu um público-alvo para ser vacinado: adolescentes de 10 a 14 anos. Segundo o ministério, eles estão entre o público com maior número de internações pela doença. Foram incluídos os municípios de grande porte -- que são aqueles com mais de 100 mil habitantes -- e com classificação de alta transmissão de dengue do tipo 2. Cidades próximas também estão na lista, no que o governo chama de "regiões de saúde". VEJA A LISTA DE CIDADES CONTEMPLADAS O que é a Qdenga e como ela age? A Qdenga (TAK-003) é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. O registro do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. A vacina contém vírus vivos atenuados da dengue. Por isso, ela induz respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus da dengue. O imunizante é aplicado em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações. O que é essencial saber sobre a dengue: O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado e possui quatro sorotipos diferentes - todos podem causar as diferentes formas da doença; Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte; Os principais sintomas são: febre alta (acima de 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas; A dengue hemorrágica, forma mais grave da doença, é mais comum quando a pessoa contrai o vírus pela segunda vez; Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento; Como evitar a dengue? O mais importante é não deixar água parada e acumulando por aí: o mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta;

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/02/08/cidade-de-sp-registra-primeira-morte-por-dengue-em-2024-total-de-obitos-no-estado-sobe-para-seis.ghtml


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